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O jornalista Felipeh Campos fez um pronunciamento no programa Pânico, da Jovem Pan, no dia 31 de janeiro, trazendo informações inéditas sobre a saída de Rodrigo Bocardi da TV Globo. Segundo Felipeh, os bastidores do desligamento do apresentador do Bom Dia São Paulo envolvem questões muito além do que foi divulgado oficialmente pela emissora.
A Globo alegou que Bocardi foi demitido por descumprir normas éticas do jornalismo da casa. Em empresas jornalísticas, as regras de compliance costumam ser ainda mais rigorosas para garantir a credibilidade da informação.
Felipeh Campos relembrou que Bocardi já havia sido alvo de acusações de assédio moral, mantinha uma relação difícil com colegas de trabalho e teria influenciado na demissão de Dony De Nuccio. Além disso, Campos afirmou no programa que Rodrigo Bocardi possuía uma empresa de comunicação e utilizava sua posição para negociar acordos com políticos. Segundo ele, o jornalista barrava pautas que poderiam prejudicar seus possíveis clientes.
A Globo teria iniciado uma investigação rigorosa para identificar outros envolvidos no esquema. Fontes indicam que a empresa de Bocardi também atuava na remoção de conteúdos da internet, facilitando a boa relação com políticos e outras figuras públicas que poderiam ser mencionadas no jornal matinal. Supostamente, o jornalista revisava as pautas e as mantinha em stand-by, solicitando ajustes ou novas fontes para ganhar tempo e negociar diretamente com os citados na reportagem, removendo provas e eliminando conteúdos dos próprios arquivos da Globo e de outros veículos.
Agora, a emissora avalia os danos à sua credibilidade e se há base para uma possível ação judicial contra Bocardi. Qualquer decisão será tomada apenas após a conclusão dessa análise, que envolve a revisão de arquivos, e-mails, conversas e outros elementos que possam consolidar as acusações. Internamente, uma apuração detalhada já foi iniciada para verificar se o jornalista utilizou sua posição para benefício próprio ou de terceiros – seja por meio de reportagens, sugestões de pauta ou comentários durante os telejornais. Caso as denúncias sejam confirmadas, isso configuraria uma grave infração ética.