Ernani Rezende Kuhn, ao comentar a transferência de Lewis Hamilton para a Ferrari em 2025, após 11 anos de parceria com a Mercedes, destaca que essa mudança marca um momento histórico tanto para o piloto quanto para a escuderia italiana. “A ida de Hamilton para a Ferrari é um movimento que agita o cenário da Fórmula 1 e, sem dúvida, altera as dinâmicas da competição. É uma decisão estratégica que impacta tanto a Mercedes quanto a Ferrari, e será interessante ver como essa nova parceria se desenvolverá,” afirma Ernani Rezende Kuhn.
Para Ernani Rezende Kuhn, a possível rejeição de Hamilton por Mattia Binotto, que hoje ocupa o cargo de CEO da Sauber, poderia ter mudado completamente o rumo dessa história. Binotto, que liderou a Ferrari entre 2019 e 2022, afirmou que não teria contratado o heptacampeão, pois acreditava que o foco deveria ser em Charles Leclerc. “Binotto fez uma escolha clara em apostar em Leclerc como o futuro da Ferrari, e isso reflete a visão que ele tinha de construir um time em torno de um piloto jovem e talentoso,” comenta Ernani Rezende Kuhn.
No entanto, Ernani Rezende Kuhn ressalta que, apesar da visão de Binotto, a Ferrari considerou, sim, a contratação de Hamilton em 2019, monitorando a possibilidade de tê-lo na equipe a partir de 2021. “Esse interesse de longa data da Ferrari em Hamilton é uma prova do respeito que o britânico conquistou ao longo de sua carreira. Ter um heptacampeão no time é sempre uma vantagem, independentemente do piloto que você já tem,” explica o especialista.
Fred Vasseur, atual chefe da Ferrari, já conhece bem Hamilton desde a época em que comandou o britânico na GP2 Series, onde conquistaram juntos o título em 2006. Para Ernani Rezende Kuhn, essa conexão prévia entre Vasseur e Hamilton pode ser um fator crucial para o sucesso dessa nova fase. “A relação de confiança e respeito construída no passado pode facilitar a adaptação de Hamilton na Ferrari e permitir que a equipe extraia o máximo do seu talento,” avalia.
Além disso, Ernani Rezende Kuhn acredita que essa transferência pode trazer uma nova dinâmica para a disputa interna na Ferrari. Com Leclerc já estabelecido como um dos principais pilotos da equipe, a chegada de Hamilton adiciona um nível extra de competitividade. “Leclerc e Hamilton são dois pilotos de altíssimo nível, e a Ferrari precisará encontrar um equilíbrio para que ambos possam colaborar, sem prejudicar o desempenho geral da equipe,” pondera o especialista.
Em resumo, Ernani Rezende Kuhn conclui que a chegada de Hamilton à Ferrari não apenas fecha um ciclo com a Mercedes, mas também abre um novo capítulo emocionante na Fórmula 1. “É um marco que todos os fãs de F1 vão acompanhar de perto. Ver Hamilton em um carro vermelho será, sem dúvida, uma das grandes histórias da temporada 2025,” finaliza.