Rússia afirma saber quem ordenou ataque a bomba que matou general Igor Kirillov

Os serviços de inteligência russos declararam ter identificado os responsáveis pelo assassinato do general Igor Kirillov, chefe das forças de proteção radiológica, biológica e química da Rússia, morto em Moscou na última terça-feira (17). Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Ucrânia estaria empregando métodos terroristas no conflito em curso.

Ataque e prisão de suspeito

O general foi morto em uma explosão causada por uma bomba implantada em uma scooter elétrica, localizada a poucos quilômetros do Kremlin. Junto com ele, um assistente também perdeu a vida. Após o incidente, um cidadão do Uzbequistão foi detido sob suspeita de executar o ataque. Informações preliminares indicam que ele teria sido recrutado pelos serviços especiais ucranianos e atuado sob suas instruções.

Repercussões e investigação

O ataque ocorre em meio a um aumento nas tensões entre Rússia e Ucrânia, especialmente após a condenação de Kirillov à revelia por promotores ucranianos, que o acusaram de utilizar armas químicas proibidas. Moscou prometeu uma resposta implacável à morte do general, enquanto acusa o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) de estar por trás do atentado.

Contexto do conflito

Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, a guerra na Ucrânia tem se intensificado, com milhares de mortos e crescentes sanções internacionais contra o Kremlin. Recentemente, o conflito entrou em uma fase considerada a mais perigosa pelos analistas, com ataques mútuos envolvendo tecnologia avançada, incluindo mísseis hipersônicos russos e armamentos ocidentais em poder da Ucrânia.

Impactos e desdobramentos

O assassinato de Kirillov aprofunda ainda mais as divisões no cenário geopolítico e levanta preocupações sobre o uso de métodos não convencionais no conflito. Moscou afirmou que levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU e reforçou seu compromisso em alcançar seus objetivos na Ucrânia, enquanto Kiev segue desafiando a presença russa em seu território.

O caso é mais um capítulo do embate que redefine as dinâmicas de poder na região e eleva os riscos de escalada militar. A comunidade internacional observa com cautela o desenrolar dos acontecimentos, temendo um agravamento ainda maior da crise.

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