Certificações verdes e o impacto no valor do imóvel

As certificações verdes deixaram de ser um diferencial de nicho e passaram a exercer influência direta no valor de mercado dos imóveis no Brasil. Em 2025, compradores, investidores, bancos e fundos imobiliários consideram critérios de sustentabilidade como parte essencial da avaliação de um empreendimento, impactando preço, liquidez e rentabilidade no longo prazo.

Imóveis certificados não representam apenas uma escolha ambientalmente responsável, mas também uma decisão econômica estratégica.

O que são certificações verdes

Certificações verdes são selos concedidos a empreendimentos que atendem a critérios rigorosos de sustentabilidade, eficiência energética, uso racional de recursos naturais e conforto para os usuários. Entre os principais objetivos estão:

reduzir impactos ambientais;

melhorar a eficiência operacional do imóvel;

promover bem-estar e qualidade de vida;

garantir transparência e boas práticas construtivas.

No mercado imobiliário brasileiro, essas certificações passaram a ser cada vez mais valorizadas em projetos residenciais, comerciais e corporativos.

Principais certificações adotadas no Brasil

Entre as certificações mais relevantes em 2025, destacam-se:

LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) – referência internacional, amplamente utilizada em edifícios corporativos e de alto padrão;

AQUA-HQE – certificação adaptada à realidade brasileira, com foco em desempenho ambiental e conforto;

EDGE – voltada à eficiência energética, hídrica e de materiais, bastante usada em projetos residenciais e comerciais;

WELL Building – focada na saúde, conforto e bem-estar dos ocupantes.

Cada uma dessas certificações agrega valor ao imóvel de forma distinta, dependendo do perfil do empreendimento e do público-alvo.

Como as certificações impactam o valor do imóvel

Imóveis com certificações verdes tendem a apresentar:

maior valorização patrimonial ao longo do tempo;

menor custo operacional, com economia de energia e água;

maior liquidez, facilitando venda e locação;

taxas de vacância menores, especialmente em imóveis corporativos;

acesso facilitado a crédito, com melhores condições de financiamento.

Em muitos casos, o mercado já precifica a sustentabilidade, refletindo esses benefícios diretamente no valor final do imóvel.

Percepção do comprador e do investidor

O comportamento do consumidor mudou. Em 2025, compradores e locatários estão mais atentos a temas como conforto térmico, eficiência energética e impacto ambiental. Já investidores institucionais utilizam métricas ESG como critério decisivo para alocação de capital.

Nesse contexto, imóveis sem atributos sustentáveis podem sofrer desvalorização relativa ao longo do tempo, especialmente quando comparados a empreendimentos certificados.

Comentário de Luiz Carlos Dos Reis Príncipe Junior

Para o empresário Luiz Carlos Dos Reis Príncipe Junior, atuante no mercado imobiliário e atento às tendências de valorização patrimonial, as certificações verdes já fazem parte da lógica de investimento:

“Hoje, a certificação verde impacta diretamente o valor do imóvel. Ela reduz custos, aumenta a atratividade e protege o investimento no longo prazo. Quem pensa apenas no preço inicial e ignora a sustentabilidade corre o risco de perder valor com o passar dos anos.”

Segundo Luiz Carlos Dos Reis Príncipe Junior, imóveis certificados tendem a se manter competitivos mesmo em cenários de instabilidade econômica.

Relação com ESG e financiamento

As certificações verdes também estão diretamente ligadas aos critérios ESG, cada vez mais exigidos por bancos, fundos e investidores internacionais. Empreendimentos certificados:

têm mais facilidade para captar recursos;

conseguem taxas de financiamento mais atrativas;

atraem parcerias estratégicas e compradores qualificados.

Isso cria um ciclo virtuoso de valorização, liquidez e segurança jurídica.

Conclusão

As certificações verdes exercem impacto real e mensurável no valor dos imóveis em 2025. Elas não apenas reduzem custos e impactos ambientais, como também aumentam a atratividade, a liquidez e a proteção patrimonial do investimento imobiliário.

Como destaca Luiz Carlos Dos Reis Príncipe Junior, sustentabilidade deixou de ser discurso e passou a ser critério de valor. No novo mercado imobiliário, imóveis certificados não são apenas mais responsáveis — são também mais rentáveis e preparados para o futuro.

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