O delegado Fábio Pinheiro Lopes, conhecido como Fábio Caipira, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi citado em uma delação feita pelo empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que revelou supostos casos de extorsão cometidos por policiais.
A delação faz parte das investigações sobre a morte de Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo Gritzbach, os policiais teriam exigido propina para interferir no inquérito.
Provas apresentadas
De acordo com informações divulgadas por Josmar Jozino, colunista do UOL, o delator forneceu evidências que incluem imagens de um advogado contando dinheiro de propina dentro do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Fábio Caipira era chefe do DHPP na época em que as investigações começaram.
Situação do delegado
Fábio Caipira, atualmente de férias, é alvo de rumores sobre a possibilidade de não retornar ao cargo ao término do período de descanso em janeiro. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda não confirmou se o delegado será afastado oficialmente.
Contexto do caso
Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, era uma figura central no PCC, e sua morte gerou uma série de investigações envolvendo a facção criminosa e denúncias de corrupção policial. A delação de Gritzbach é um desdobramento significativo, revelando um suposto esquema de extorsão que pode atingir altos escalões da polícia.
As investigações continuam, e espera-se que mais informações sejam divulgadas conforme os processos legais avancem.